sábado, 1 de maio de 2010

Foi preciso alguns instantes para que eu percebesse o quão só me encontrava naquele momento. Nem ao menos senti quando tua mão desprendeu-se da minha, agora você já havia dobrado a esquina, nem sombra tua ficara. Onde eu estive esse tempo todo? Talvez imersa nas tuas palavras, aquelas que dissesses antes de partir. Lindas palavras, reconfortantes, esperançosas, mentirosas, camufladas numa despedida dolorosa. Como pude ser tão ingênua?! Enquanto sussurravas juras de amor no meu ouvido eu pude desenhar um futuro maravilhoso nos meus pensamentos. Achei que tu também poderias. Será que devo seguir teus passos ou criar os meus próprios? Melhor é proteger-me desse frio que agora toma conta do beco sombrio, onde você me deixou. Eu vejo luz no fim do túnel, e é esse o meu caminho.

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